Satélites da Starlink e meteoro são vistos ao mesmo tempo no céu do RS Uma sequência de satélites da Starlink cruzou o céu segundos após um meteoro ser registrado pelo Observatório Bate-Papo Astronômico na noite desta quinta-feira (18), em Santa Maria, na Região Central do RS. Às 20h26, foi possível ver uma fila de pontos brilhantes, formando um traço luminoso (veja acima). 🛰️ A Starlink é um braço da SpaceX, a companhia de exploração espacial de Elon Musk. Com a Starlink, o grupo trabalha para lançar e formar uma "constelação" de satélites para levar conexão de internet a áreas remotas com pouca ou nenhuma estrutura. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Os satélites fazem parte de um lote lançado pela SpaceX na quarta-feira (17), em uma missão que utilizou o foguete Falcon 9, partindo da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia (EUA). O Observatório Heller & Jung, em Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre, também registrou a passagem do lote na quarta-feira (confira vídeo abaixo). Lançamento de satélites Starlink forma rastro brilhante e é registrado no RS Mas como é possível ver os satélites um dia após o lançamento? Segundo o Observatório Bate-Papo Astronômico, é comum que os satélites fiquem visíveis logo após o lançamento, especialmente quando completam a primeira órbita em horários favoráveis para observação. "Já me aconteceu de ver na primeira órbita, só que eles ficam muito agrupados, é como se fosse só um risquinho, um pequeno tracinho andando no céu", explica o observatório. Com o passar das horas, os objetos começam a se espaçar, tornando o alinhamento mais perceptível. Depois que atingem suas posições definitivas, praticamente desaparecem para quem observa da Terra, aparecendo apenas em raros momentos. Satélites da Starlink e meteoro são vistos ao mesmo tempo no céu do RS Divulgação/ Observatório Bate-Papo Astronômico Satélite lançado na Califórnia visto no RS A razão pela qual objetos lançados ao espaço podem ser vistos em diferentes pontos do planeta está ligada à combinação de altitude, velocidade e iluminação solar. O Observatório Heller & Jung explica: Reflexo do Sol: Satélites não têm luz própria. O brilho que vemos é a luz solar refletida por suas superfícies. Como eles estão a centenas ou milhares de quilômetros de altura, continuam iluminados pelo Sol mesmo quando, para quem está no solo, já é noite; Movimento acelerado: Em órbita baixa, como a dos satélites Starlink ou da Estação Espacial Internacional, a velocidade é de cerca de 27 mil km/h. Isso faz com que cruzem o céu rapidamente e possam ser observados em diferentes países em questão de minutos; Altura e alcance: Quanto maior a altitude, maior a área da Terra que consegue enxergar o objeto. Em alguns casos, é possível vê-los a até 500 km de distância da trajetória; Órbitas fixas: Satélites geoestacionários, que ficam a cerca de 36 mil km de altura, permanecem “parados” em relação à Terra, garantindo visibilidade contínua de quase um hemisfério inteiro. Logo após o lançamento, os satélites permanecem próximos uns dos outros, formando uma espécie de “linha brilhante” no céu. Isso acontece porque eles compartilham a mesma órbita inicial, estão em baixa altitude e refletem bastante luz solar, especialmente quando os painéis solares estão posicionados para captar energia. Os satélites da Starlink ficam em órbita terrestre baixa, a uma altitude de cerca de 550 quilômetros, o que significa que eles estão próximos da Terra (inclusive, é possível vê-los daqui), tornando o envio de sinal bem mais rápido. Para comparação, os satélites geoestacionários ficam a uma distância de 35 mil km. Segundo a Starlink, os satélites se movem automaticamente para evitar colisões com lixos espaciais. Também há sensores de navegação para que os equipamentos possam encontrar a melhor localização, altitude e orientação para envio de sinal de internet. Satélites da Starlink e meteoro são vistos ao mesmo tempo no céu do RS Divulgação/ Observatório Bate-Papo Astronômico VÍDEOS: Tudo sobre o RS
VÍDEO: Satélites da Starlink e meteoro são vistos ao mesmo tempo no céu do RS, um dia após lançamento pela SpaceX
Escrito em 19/12/2025
Satélites da Starlink e meteoro são vistos ao mesmo tempo no céu do RS Uma sequência de satélites da Starlink cruzou o céu segundos após um meteoro ser registrado pelo Observatório Bate-Papo Astronômico na noite desta quinta-feira (18), em Santa Maria, na Região Central do RS. Às 20h26, foi possível ver uma fila de pontos brilhantes, formando um traço luminoso (veja acima). 🛰️ A Starlink é um braço da SpaceX, a companhia de exploração espacial de Elon Musk. Com a Starlink, o grupo trabalha para lançar e formar uma "constelação" de satélites para levar conexão de internet a áreas remotas com pouca ou nenhuma estrutura. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Os satélites fazem parte de um lote lançado pela SpaceX na quarta-feira (17), em uma missão que utilizou o foguete Falcon 9, partindo da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia (EUA). O Observatório Heller & Jung, em Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre, também registrou a passagem do lote na quarta-feira (confira vídeo abaixo). Lançamento de satélites Starlink forma rastro brilhante e é registrado no RS Mas como é possível ver os satélites um dia após o lançamento? Segundo o Observatório Bate-Papo Astronômico, é comum que os satélites fiquem visíveis logo após o lançamento, especialmente quando completam a primeira órbita em horários favoráveis para observação. "Já me aconteceu de ver na primeira órbita, só que eles ficam muito agrupados, é como se fosse só um risquinho, um pequeno tracinho andando no céu", explica o observatório. Com o passar das horas, os objetos começam a se espaçar, tornando o alinhamento mais perceptível. Depois que atingem suas posições definitivas, praticamente desaparecem para quem observa da Terra, aparecendo apenas em raros momentos. Satélites da Starlink e meteoro são vistos ao mesmo tempo no céu do RS Divulgação/ Observatório Bate-Papo Astronômico Satélite lançado na Califórnia visto no RS A razão pela qual objetos lançados ao espaço podem ser vistos em diferentes pontos do planeta está ligada à combinação de altitude, velocidade e iluminação solar. O Observatório Heller & Jung explica: Reflexo do Sol: Satélites não têm luz própria. O brilho que vemos é a luz solar refletida por suas superfícies. Como eles estão a centenas ou milhares de quilômetros de altura, continuam iluminados pelo Sol mesmo quando, para quem está no solo, já é noite; Movimento acelerado: Em órbita baixa, como a dos satélites Starlink ou da Estação Espacial Internacional, a velocidade é de cerca de 27 mil km/h. Isso faz com que cruzem o céu rapidamente e possam ser observados em diferentes países em questão de minutos; Altura e alcance: Quanto maior a altitude, maior a área da Terra que consegue enxergar o objeto. Em alguns casos, é possível vê-los a até 500 km de distância da trajetória; Órbitas fixas: Satélites geoestacionários, que ficam a cerca de 36 mil km de altura, permanecem “parados” em relação à Terra, garantindo visibilidade contínua de quase um hemisfério inteiro. Logo após o lançamento, os satélites permanecem próximos uns dos outros, formando uma espécie de “linha brilhante” no céu. Isso acontece porque eles compartilham a mesma órbita inicial, estão em baixa altitude e refletem bastante luz solar, especialmente quando os painéis solares estão posicionados para captar energia. Os satélites da Starlink ficam em órbita terrestre baixa, a uma altitude de cerca de 550 quilômetros, o que significa que eles estão próximos da Terra (inclusive, é possível vê-los daqui), tornando o envio de sinal bem mais rápido. Para comparação, os satélites geoestacionários ficam a uma distância de 35 mil km. Segundo a Starlink, os satélites se movem automaticamente para evitar colisões com lixos espaciais. Também há sensores de navegação para que os equipamentos possam encontrar a melhor localização, altitude e orientação para envio de sinal de internet. Satélites da Starlink e meteoro são vistos ao mesmo tempo no céu do RS Divulgação/ Observatório Bate-Papo Astronômico VÍDEOS: Tudo sobre o RS

